Misturando a realidade com cenas imagéticas, em “A Montanha Mágica”, a personagem Cenira se aventura para explorar o mundo que se lhe revela, trazendo surpresas, conduzindo-a por espaços até então sequer imaginados. Percorre caminhos originais, admiráveis, diversos daqueles normalmente trilhados. Parece sonho, mas não é, porque a sua vivência é intensa, impregnada pela emoção de poder observar, com nitidez, formas, cores, atitudes, danças, espaços, músicas, arte… Cenira fca impregnada da beleza que a natureza lhe oferece. Ela não se assusta: aceita os desafos e apenas vive, desfruta o encantamento que esses momentos incomuns lhe oferecem. Além disso, faz, de toda experiência, um grande e valioso aprendizado. É a versatilidade dos acontecimentos que a levam para uma viagem prazerosa, cheia de novidades. Não questiona; apenas aceita, com gratidão, o que a vida lhe oferece a cada instante, enriquecendo seus momentos e experiências.
Na caminhada pela literatura ilustrada, para crianças, a participação, também valiosa e bela, de Kitty Harvill (Vida Livre-a História do Papagaio-da-cara-roxa, 2012, e A Descoberta do Bicudinho do Brejo, 2017, texto em coautoria com Bianca Luiza Reinert) e de Raphael Furtado Casagrande (Férias no Sítio, 2002, e Amigos Bichos, 2017).
Outra parceria, reconhecida e indispensável, sempre atuante, com entusiasmo e inspiração: Gerson L. Cordeiro, competente e hábil nas edições de arte.
Na mochila que carregamos para explorar montanhas, há sonhos, projetos, realizações. Nela, por tudo o que aconteceu e o que ainda virá, uma palavra se destaca:
GRATIDÃO!