Descrição
Nesta ficção, os objetos de uma lixeira conversam sobre algo muito sério. No entanto, a autora apresenta o tema de maneira leve e positiva. Além de reviver a ideia, já adotada por vários artistas, de transformar materiais recicláveis em obras de arte, a história pode ser interpretada como um protesto das pessoas que não se sentem valorizadas. Cada personagem tem seu próprio perfil psicológico, deixando espaço para o tema da diversidade. Muitas analogias estão implícitas nos diálogos. Estas podem despertar vários níveis de reflexão. Um paralelo pode ser feito com o individualismo da sociedade consumista, o valor e o significado do trabalho. Os personagens mostram coragem para transformar o desprezo e a realidade brutal do cotidiano em algo bonito e novo. A busca pelo sentido da vida torna-se uma ação coletiva, alegre e criativa. A indiferença e o conformismo dão lugar ao modo-solução em um projeto intergeracional.
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